Ansiedade ou Preocupação. Você Sabe a Diferença?

 

Ansiedade e preocupação são dois estados psicológicos diferentes, ocorrem em partes distintas do nosso cérebro, mas ambos nos deixam mal.

Você pode ter um sem ter  outro, mas infelizmente, o mais comum é que ambos andem juntos, já que um desencadeia o outro.

 

Para distinguir podemos dizer que a preocupação é pensar sobre um problema em potencial, e a ansiedade é estar sentindo isso em seu corpo. 

O neurocientista e estudioso do cérebro Alex Korb vai mais a fundo para esclarecer a diferença:


A preocupação ocorre no córtex pré-frontal, interagindo com o sistema límbico, que controla as emoções e instintos básicos. Os mesmos circuitos cerebrais que permitem se preocupar são os mesmos que executam o planejamento e a solução de problemas. Assim, quando você estiver usando seus recursos mentais para se preocupar, não poderá usar estes mesmos recursos para se concentrar na execução de uma tarefa. Você cai na armadilha da preocupação.  

 

A ansiedade, muitas vezes, não tem um componente consciente específico que possa ser identificado, um motivo, digamos assim. Ela aparece mais como sintomas corporais, se exibe fisicamente, como uma dor de estômago ou um coração acelerado. No cérebro, a ansiedade envolve o sistema límbico interagindo com a amígdala, hipocampo e hipotálamo, para ativar o circuito do medo.

 

O córtex pré-frontal do seu cérebro evoluiu para solucionar problemas. Seu sistema límbico é mais um localizador de tendências, um conector de ideias e um localizador de padrões. Quando algo perigoso acontece, seu sistema límbico  analisa tudo o que levou a acontecer, tentando descobrir como evitar isso no futuro. Para fazer isso, o sistema límbico tenta conectar a “coisa ruim” a algo em seu centro de memória. Veja um exemplo:

 

Você é um jogador de tênis e tem uma raquete que sempre usa nos jogos, mas um dia ela rompe as cordas, você não usa e perde o jogo, ficando muito chateado. Seu sistema límbico para evitar este sentimento no futuro percebe: “eu não usei a raquete, por isso devo ter perdido”. Mesmo que a raquete não tenha tido nenhuma relação com o fato de perder o jogo, o seu sistema límbico cria esta conexão e fica difícil desfaze-la. A partir daí, não usar a raquete gera ansiedade.

 

A ansiedade evoca a resposta do medo, então o seu corpo ativa o alarme de luta ou fuga e libera hormônios do estresse como o cortisol e a adrenalina. Estar em um estado contínuo de estresse pode resultar em danos sérios ao seu cérebro e ao seu corpo. Por isso é importante você reverter este curso do estresse, ansiedade e depressão. 

Através dos conhecimentos da neurociência podemos romper este ciclo. Quer saber mais? Faça contato.

 

Sua Nova História - por Juliana Zen

Fruto de um longo trabalho no mundo corporativo, Sua Nova História é um estímulo ao profissional para ir em busca do autoconhecimento como ferramenta de crescimento.

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